sábado, 5 de fevereiro de 2011

O RABO DO CACHORRO


Aguardava com grande expectativa o programa do PSDB no horário dos partidos políticos, de início já fui impactado pela fala do Sr. FHC, imaginava que sendo acadêmico, o mesmo traria muita novidade em termo de programa de governo, tal foi a decepção, na medida que o programa se desenvolvia, os assuntos apresentados já eram os velhos temas, principalmente o da ética, aliás como falar em ética, se um dos membros do partido recebe com muita alegria a tal aposentadoria vitalícia, enquanto o ex-presidente no passado jogou os aposentados e a grande massa de postulante a aposentadoria no lixo, através do “FATOR PREVIDENCIÁRIO” ,hoje tão defendido pelo governo atual, e mantido pelo ex-presidente Lula.
O programa do PSDB, me deu a idéia do cachorro rodando, querendo morder o próprio rabo. Lamentável que se tenha perdido um tempo tão precioso, para não dizer nada, pois as figuras que ali estavam, eram conhecidas e desgastadas na política, figuras que não podemos esperar nada de extraordinário, nada que apontasse para mudanças significativas na política, pois já sabemos o que pensam, a população já tem profundo conhecimentos de suas atitudes em ralação a grande massa trabalhadora. Creio que o PSDB, terá o mesmo destino do DEM,enquanto isso, assistiremos o cachorro rodando querendo morder o próprio rabo.
Enquanto isso, a presidenta Dilma, nesses primeiros dias de governo, segue de forma inexorável o caminho trilhado pelo Ex-presidente FHC, afastando-se dos pobres, e sendo amarrada pelo que temos de pior no senado, isto é: Sarney e PMDB, por certo seu governo não começou bem, a idéia que ficou em nossa visão, é de um governo distante da grande maioria da população, e engessado pelo atraso dos coronéis, que durante décadas lançaram a região nordeste ao atraso e ao abandono.
A conclusão que chego é a pior possível, pois o PSDB, que poderia fazer uma oposição responsável, vive rodando, procurando morder o seu próprio rabo. O PT não ao que tudo indica, viverá os seus dias de descida, se a presidenta não fizer opção clara e rápida pelos menos favorecidos, afinal o aumento para R$ 545,00 do salário mínimo desagradou a todos, principalmente a seus eleitores.

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