terça-feira, 26 de abril de 2011

TEXTO DE UMA ALUNA DO ENSIMO MÉDIO SUPLÊNCIA


TEXTO DE FILOSOFIA REDIGIDO PELA ALUNA: Francisca Lopes Santigo 3º Ensino Médio Suplência turma B
A VERDADE EM CIÊNCIAS



A ciência baseia-se em observações produzíveis, mas nunca poderemos está seguros que não existem exceções.
Algumas religiões fundamentalistas e programas sensacionalistas de TV exploram essa dificuldade e tentam difundir a ideia de crenças tão válidas quanto outra qualquer, já a filosofia da ciência examina a essência do método cientifico, procurando responder o que ele realmente nos permiti conhecer.
No entanto, apesar da ciência não ser capaz de não fornecer verdades absolutas, isso não significa que teremos de coloca-la em pé de igualdade com crenças míticas ou algo semelhante.
A ciência lida com o conhecimento empírico, isto é aquilo que adquirimos por meio de nossos sentidos, ampliados, se necessário, por instrumentos como microscópios ou aceleradores de partículas, não apenas pela reflexão.
Existe diferença fundamental entre ciência e magia. Montesquieu, iluminista, procurou mostrar que a ciência é a única fonte da verdade, hoje a ciência já não aceita essa ideia, pois a própria ciência parte de pressuposto que em ciência, tudo é provisório.
Texto reproduzido na íntegra.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

IMPÉRIOS ANTERIORES AO SÉCULO XVI - I Parte




O império chinês, sem sombra de dúvida, marcou profundamente a história dos impérios, porém como todos os impérios crescem e depois desaparecem, o império chinês passou pelo mesmo processo.
No período chamado moderno, enquanto a Europa se preocupava em descobrir novas terras para alimentar seu ávido desejo por matéria prima, e outros desejos que estavam presente no interior da memória dos europeus, a China vivia um drama profundo, isto é; fazer frente ao domínio mongol que se tornava cada vez mais perigoso e ameaçador a sobrevivência territorial da China. Por outro lado a China despertava a cobiça de piratas japoneses que com muita assiduidade faziam incursões as costas do território chinês, provocando com isso grandes prejuízos, e ao mesmo tempo tornava-se fator de impedimento de avanço chinês para além mar.
Os elementos acima destacados porém não impediram que a China se tornasse uma civilização grandiosa com contribuições ao mundo científico, principalmente quando falamos em navegação, pois ao que consta, a China já construía navios de grande porte, navios esses que poderiam alcançar grande léguas marítimas, o que colocava a China em vantagem aos europeus, que ainda dava os primeiros passos, principalmente através de Portugal, graça a escola de navegação de infante D. Henrique, além do domínio por parte dos chineses do uso e da utilização da pólvora, coisa que os europeus, um pouco mais tarde se apropriou e passou a usar com muita competência para destruir as demais civilizações, aliás é bom que se diga, que a pólvora foi o grande instrumento de extermínio que os europeus usaram nas conquistas de outros povos, já os chineses não tiveram a competência de vencer os seus problemas internos e por isso, deixaram para os europeus tal tarefa. Fica a indagação. Como seria a história do mundo se a China colonizasse o mundo? Será que seria necessário o extermínio e o derramamento de sangue de milhões de pessoas, aliás os europeus não enxergavam seres humanos, mas sim animais,aliás cultura ainda bem presente em parte representativa de nossa elite, e cultivada sem nenhum escrúpulo, como demonstra a entrevista do ex todo poderoso ministro Delfin Neto em entrevista no programa Canal livre, de 03 de abril de 2011,quando disse : ""Há uma ascensão social incrível. A empregada doméstica, infelizmente, não existe mais. Quem teve este animal, teve. Quem não teve, nunca mais vai ter", afirmou o ex-ministro. Essa visão reinou como justificava para a demolição de outras civilizações por parte dos europeus, parece-me que esta visão não fazia parte do subconsciente chinês, talvez os chineses não tivessem ainda o domínio psicológico da engenharia de matança que já tinha parte dos europeus.
É bom lembrar que dois fatores impediram os chineses de se tornarem uma civilização grande a semelhança da civilização européia, que foram:
1.a preocupação com a manutenção das fronteiras. As ameaças por parte de vizinhos, obrigaram os chineses a se preocuparem com suas fronteiras, fazendo com que os investimentos na navegação não fossem priorizados, haja vista que naquela conjuntura a presença de uma marinha forte e conquistadora era o elemento primordial para quem desejasse conquistar outros povos, e torna-se cada vez mais forte, era necessário a visibilidade de uma marinha que dominasse o mar, pois já havia necessidade de buscar riquezas em terras cada vez mais longe, além de uma frota marítima muito bem aparelhada que impusessem as demais nações um respeito, pois a China voltada para seu umbigo, não tinha como visualizar além de si;
2.conservadorismo chinês. Capitaneado pela burocracia dos dirigentes chineses, o conservadorismo, impediu que novos investimento fossem feitos, principalmente na construção de novos navios, e de navios de grandes portes, tecnologia ao que tudo indica, dominada pelos chineses, além da criação da bússola que antes que outras civilizações dominasse, os chineses já faziam com muita habilidade. Os chineses voltaram as costas para o mundo, obrigando a ficarem restritos ao seu mundo.

Conclusão: Embora a China tenha usado de expedições antes dos europeus, não há registros até o momento de saques e pilhagens, o que passou a ser regra nas expedições européias, esse espírito pacifico nos chineses de então, diferenciou das demais civilizações que estavam se firmando, como civilizações "grandes", e que iriam imprimir uma visão e comportamento do futuro das demais civilizações. Esta visão seria de grandeza e o comportamento de hostilidade e domínio sobre as demais civilizações que não permitissem a transferência de riquezas para a Europa.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O RABO DO CACHORRO


Aguardava com grande expectativa o programa do PSDB no horário dos partidos políticos, de início já fui impactado pela fala do Sr. FHC, imaginava que sendo acadêmico, o mesmo traria muita novidade em termo de programa de governo, tal foi a decepção, na medida que o programa se desenvolvia, os assuntos apresentados já eram os velhos temas, principalmente o da ética, aliás como falar em ética, se um dos membros do partido recebe com muita alegria a tal aposentadoria vitalícia, enquanto o ex-presidente no passado jogou os aposentados e a grande massa de postulante a aposentadoria no lixo, através do “FATOR PREVIDENCIÁRIO” ,hoje tão defendido pelo governo atual, e mantido pelo ex-presidente Lula.
O programa do PSDB, me deu a idéia do cachorro rodando, querendo morder o próprio rabo. Lamentável que se tenha perdido um tempo tão precioso, para não dizer nada, pois as figuras que ali estavam, eram conhecidas e desgastadas na política, figuras que não podemos esperar nada de extraordinário, nada que apontasse para mudanças significativas na política, pois já sabemos o que pensam, a população já tem profundo conhecimentos de suas atitudes em ralação a grande massa trabalhadora. Creio que o PSDB, terá o mesmo destino do DEM,enquanto isso, assistiremos o cachorro rodando querendo morder o próprio rabo.
Enquanto isso, a presidenta Dilma, nesses primeiros dias de governo, segue de forma inexorável o caminho trilhado pelo Ex-presidente FHC, afastando-se dos pobres, e sendo amarrada pelo que temos de pior no senado, isto é: Sarney e PMDB, por certo seu governo não começou bem, a idéia que ficou em nossa visão, é de um governo distante da grande maioria da população, e engessado pelo atraso dos coronéis, que durante décadas lançaram a região nordeste ao atraso e ao abandono.
A conclusão que chego é a pior possível, pois o PSDB, que poderia fazer uma oposição responsável, vive rodando, procurando morder o seu próprio rabo. O PT não ao que tudo indica, viverá os seus dias de descida, se a presidenta não fizer opção clara e rápida pelos menos favorecidos, afinal o aumento para R$ 545,00 do salário mínimo desagradou a todos, principalmente a seus eleitores.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

O JULGAMENTO DE NUREMBERG



Sinopse
Três anos depois do final da II Guerra Mundial, Dan Haywood (Spencer Tracy), um juiz aposentado americano, tem uma árdua tarefa, a de presidir o julgamento de quatro juízes nazistas, que usaram seus cargos para permitir e legalizar as atrocidades nazistas contra o pvo Judeu, durante a II Guerra. A pressão política é enorme, a medida em que surgem as provas de esterilização e assassinato, pois a Guerra Fria está chegando e, ninguém quer mais julgamentos como os da Alemanha. Além disso, os governos aliados querem esquecer o passado.
Informações Técnicas
Título no Brasil: Julgamento em Nuremberg
Título Original: Judgment em Nuremberg
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 187 minutos
Ano de Lançamento: 1961
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: New-Line
Direção: Stanley Kramer
O filme levanta algumas questões éticas que não foram respondidas, e que o tempo tem se encarregado de apresentar a verdade, as questões éticas foram apresentadas pelo advogado dos réus”MAXIMILIAN SCHELL”, que no auge de sua defesa afirmou que a responsabilidade era de todos:- “responsabilidade da União Soviética que 1939, assinou um pacto com Hitler,responsabilidade de Winston Churchill, que disse em carta aberta em 1938 no London Times,”Se a Inglaterra sofresse uma calamidade, deveria pedir a Deus um homem como Hitler”;onde estava a responsabilidade do Vaticano que em 1933, assinou uma concordata com Hitler,dando-lhe prestígio internacional; onde estava a responsabilidade das indústrias bélicas americanas que ajudaram a reconstruir a indústria bélica da Alemanha”.’Conclui dizendo que o mundo inteiro foi culpado”.
Fica as inquietantes afirmações de que todos foram culpados pelos extermínios de milhares de vidas pelo nazismo, porém de que maneira o mundo foi culpado? Podemos tirar algumas conclusões provisórias:
1.O mundo foi culpado,pois alimentou os interesses ególatras e mesquinhos de líderes como Charles de Gaulle, Winston Churcill,Franklin Roosevelt, que alimentavam desejos egoístas de domínio sobre os concorrentes, e não estavam preocupados com milhares de vidas que estavam sendo sacrificadas, as lutas pelo poder eram travadas nos intestinos dos gabinetes dos chamados líderes. O relacionamento entre os líderes era de aparente paz, mas hoje sabemos que o ódio que um nutria pelo outro era o ingrediente que facilitava o avanço do nazismo.
2.O mundo foi culpado,pois não foi capaz de visualizar os interesses econômicos da guerra pelas indústrias bélicas americanas.
3.O mundo foi culpado,pois enquanto os países próximos a Alemanha eram invadidos, as demais nações, estavam insensíveis as centenas de vidas que eram sacrificadas.
Diante de tudo que as demais nações fizeram e ainda fazem, surge a pergunta. Que autoridade moral tiveram as nações aliadas de condenarem a prisão perpétua os juízes que deram suporte legal a Hitler? Quais as diferenças entre os holocaustos nazista e o holocausto americano, ”bombas atômicas lançadas no Japão”,que sacrificaram milhares de vidas?
Hoje, 15 de novembro de 2010, o mundo ocidental acordou com a informação de documentos secretos que, os americanos protegeram carrascos nazistas.
Chegamos a angustiante conclusão que estamos vivendo na plenitude da pós-modernidade, pois tudo é provisório e relativo.
Fico com João quando diz: “O mundo jaz no maligno” I João 5.19

O VENTO SERÁ TUA HERANÇA



O filme retrata o julgamento de um professor que ensinava a teoria da evolução, ocorrido em 1925 no chamado cinturão fundamentalista americano. O filme recebeu vários prêmios através de seus atores: Spencer Tracy e Fredric March.
O filme apresenta um clima de guerra santa na pequena cidade do Tennessee, onde evolucionistas e criacionistas se debateram durantes dias por causas de suas idéias.
O filme traz à luz alguns fatos que tornam o filme bem atual para a nossa reflexão, principalmente após a veroz campanha eleitoral, que envolveu questões religiosas que aguçaram os sentimentos ideológicos dos vários grupos religiosos, principalmente no arraial neopentecostal, onde os chamados gurus queriam demarcar seus currais, onde colocaram como fundo de pano, a questão do aborto, porém para qualquer observador, o que ficou claro, foi uma tentativa de cada guru, pontuar para os candidatos, principalmente ao cargo majoritário da república, o quanto eles tinham poder, o quanto eles tinham para barganhar num segundo momento, isto é pós-eleição.
A semelhança do filme que colocou de um lado os criacionistas e de outro os evolucionistas, as eleições presidenciais deste ano, ocorreu no meio evangélico num clima de “julgamento”, onde a ala fundamentalista procurou demonizar todos aqueles que não concordavam com suas aspirações, eu particularmente recebi emails com os seguintes dizeres “TODO O CRISTÃO TEM O DEVER CÍVICO E MORAL DE VOTAR NO SERRA”,na sua grande maioria, o tom era agressivo, carregados de forte teor ideológicos que demonstravam o quanto o neopentecolismo e outra parcela do protestantismo histórico, não estão em condições de conviver com um mundo pluralista.
O filme é uma demonstração clara de como setores evangélico tentam trazer Deus para suas idéias, e procuram transformá-lo em defensor de suas convicções políticas e ideológicas, como tentaram fazer os fundamentalistas do Tennessee. A visão continua a mesma, isto é Deus é propriedade de alguns líderes, eles podem determinar o que os demais humanos precisam fazer, as decisões e os diálogos são mantidos em tom raivoso, carregados de ameaças e certezas que só o fundamentalismo de oferecer, a grande massa passou a orbitar em torno das idéias de seus líderes religiosos, o que não foi diferente no caso do Brasil.
O filme deve ser motivo de uma auto-reflexão, afinal vivemos numa sociedade com novas demandas, novas visões científicas, novos paradigmas. Mas o que se viu na campanha política no meio evangélico, foi jogo de interesse, acordos malignos sendo feitos em nome do povo evangélicos, denominações foram negociadas por prestígios e por vantagens financeiras, tudo isso sendo feito dentro de um arcabouço fundamentalista.