sábado, 28 de março de 2009

O público e o privado

Nossos queridos políticos estão com dificuldades de definir ou conceituar os termos, pois o que temos presenciados é uma confusão conceitual fora do normal.

Nestes últimos 15 dias, o Brasil viu-se jogado nas profundezas do abismo moral, afinal foram tantas notícias de corrupções que já não temos mais paciência para ouvir e ler os jornais (televivos e escritos) noticiando o mar de lama. Pior que os personagens quando não são os mesmos, pelos são da mesma fonte...políticas.... Vejam os senhores a cara de pau do prefeito de Macéio, justificando seu belo aumento no apagar das luzes “Segundo a assessoria de imprensa de Cícero Almeida, o reajuste não foi sancionado pelo prefeito, mas sim, promulgado sem o apoio dele. "Esse projeto foi encaminhado à Câmara no fim da antiga gestão e foi levado para o prefeito sancionar em 2005, mas ele não o fez. Esse processo se arrastou esses anos, e a Câmara promulgou no fim do ano passado", explicou o secretário de Comunicação, Marcelo Firmino.” Parece jogo de cena, no final todos estão felizes, e o povo mas uma vez, pagará a conta.
Lamentamos que o Prefeito ainda não teve tempo de se preocupar com a saúde que aliás é um caos generalizado neste país de GILMAR MENDES, regado a habeas corpus, concedidos a ricos e poderosos com muita rapidez e agilidade, aliás o prefeito de Maceió, deve esquecer as preocupações com coisas mais importante para os pobres, pois sabe ele que no caso da justiça se manifestar contra ele, a justiça do alto STF, jamais falhará, afinal a justiça dos homens pode falhar, jamais a de alguns deuses togados.
Vejam o que acontece no Senado da República.


Leiam essa!!!
A filha do FFHH é fantasma do Senado.....



deu na Folha de S. Paulo
"O Senado é uma bagunça"
De Mônica Bergamo:
Funcionária do Senado para cuidar "dos arquivos" do senador Heráclito Fortes (DEM-PI), Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, diz que prefere trabalhar em casa já que o Senado "é uma bagunça". A coluna telefonou por três dias para o gabinete, mas não a encontrou. Na última tentativa, anteontem, a ligação foi transferida para a casa de Luciana, que ocupa o cargo de secretária parlamentar. Abaixo, um resumo da conversa:
Quais são suas atribuições no Senado?
LUCIANA - Eu cuido de umas coisas pessoais do senador. Coisas de campanha, organizar tudo para ele.
Em 2006, você estava organizando os arquivos dele.
LUCIANA - É, então, faz parte dessas coisas. Esse projeto não termina nunca. Enquanto uma pessoa dessa é política, é política. O arquivo é inacabável. É um serviço que eternamente continuará, a não ser que eu saia de lá.
Recebeu horas extras em janeiro, durante o recesso?
LUCIANA - Não sei te dizer se eu recebi em janeiro, se não recebi em janeiro. Normalmente, quando o gabinete recebe, eu recebo. Acho que o gabinete recebeu. Se o senador mandar, devolvo [o dinheiro]. Quem manda pra mim é o senador.
E qual é o seu salário?
LUCIANA - Salário de secretária parlamentar, amor! Descobre aí. Sou uma pessoa como todo mundo. Por acaso, sou filha do meu pai, não é? Talvez só tenha o sobrenome errado.
Cumpre horário?
LUCIANA - Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez em quando. Você já entrou no gabinete do senador? Cabe não, meu filho! É um trem mínimo e a bagunça, eterna. Trabalham lá milhões de pessoas. Mas se o senador ligar agora e falar "vem aqui", eu vou lá.
E o que ele te pediu nesta semana?
LUCIANA - "Cê" não acha que eu vou te contar o que eu tô fazendo pro senador! Pensa bem, que eu não nasci ontem! Preste bem atenção: se eu estou te dizendo que são coisas particulares, que eu nem faço lá porque não é pra ficar na boca de todo mundo, eu vou te contar?
(Procurado, hoje, por jornalistas, o senador Heráclito Fortes se recusou a comentar o assunto)

Alguém duvidava que os caras ficariam presos?
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